quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

UFPA terá três novos cursos de doutorado em 2015




Economia, Engenharia Civil e Ecologia são os novos cursos de Doutorado da Universidade Federal do Pará. Os cursos foram aprovados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, na última semana, e serão iniciados em 2015. Também foram aprovados o Mestrado Acadêmico em Química Medicinal e Modelagem Molecular e o Mestrado Acadêmico em Ecologia.
Pioneiro na região - O Doutorado em Economia será o primeiro da Amazônia e terá uma área de concentração, Desenvolvimento Econômico Regional, abrangendo três linhas de pesquisa: Dinâmica Agrária e Desenvolvimento Sustentável; Economia Regional e Urbana; e Economia, Sociedade e Meio Ambiente. Na primeira seleção, dez vagas serão ofertadas. O curso integrará o programa de Pós-Graduação em Economia, que já oferece o nível de mestrado.
O Doutorado em Engenharia Civil, também o primeiro na região, ofertará seis vagas, para a formação em duas áreas de concentração: Engenharia de Construção Civil, com uma linha de pesquisa em Estruturas e Construção Civil; e Engenharia Hídrica, com uma linha de pesquisa em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental. Desde 1999, o Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil já oferece o nível de mestrado.
O Programa de Pós-graduação em Ecologia resulta de uma associação entre a UFPA e a Embrapa e iniciará com os níveis de Mestrado e Doutorado. Serão ofertadas quinze vagas de mestrado e dez vagas de doutorado. O programa terá uma área de concentração, Ecologia, e quatro linhas de pesquisa: Ecologia Teórica e Aplicada, Ecologia de Comunidades e Ecossistemas, Ecologia de Organismos e População, e, Ecologia de Paisagem.
O Mestrado Acadêmico em Química Medicinal e Modelagem Molecular terá quatro linhas de pesquisa: Farmacologia e Toxicologia Celular e Molecular, Inovação Terapêutica, Modelagem e Simulação Computacional, e Síntese e Modificações de Moléculas Bioativas. O curso iniciará com a oferta de 25 vagas.
Fortalecimento - Para o reitor da UFPA, Carlos Maneschy, com a aprovação dos novos cursos a UFPA dá mais um passo no fortalecimento de seu parque de pesquisa e da sua capacidade de formação de recursos humanos de alto nível para toda a região amazônica. “A aprovação dos cursos é um reconhecimento da expansão e do avanço qualitativo da pesquisa na UFPA, algo que merece ser celebrado por todos nós”.
Segundo o pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Emmanuel Tourinho, a UFPA está respondendo com eficiência às demandas da sociedade. “Nossos pesquisadores têm buscado a excelência na pesquisa, alcançando resultados extraordinários. Além de possibilitar a expansão da formação na pós-graduação, esse salto de qualidade impacta positivamente o ensino de graduação, como mais oportunidades de treinamento em pesquisa e maior e melhor infraestrutura para novos projetos.”
Texto: Divulgação / Propesp


Vírus de ostra ameaça mercado mundial



O chamado vírus da herpes da ostra devastou 26% o da produção francesa desde 2008. Já na Austrália, o vírus matou 10 milhões de ostras em três dias. Os pesquisadores acreditam que a mudança climática deve piorar o cenário e agravar perdas de um marcado de US$ 4 bilhões.

A Organização Nacional de Pesquisa Industrial e Científica (CSIRO), da Austrália, e a Universidade da Tasmânia estão trabalhando para descobrir como a mudança da temperatura da água e o vírus podem afetar as ostras. “Você pode subir na cerca e observar suas vacas ou ovelhas, mas não dá para fazer isso com as ostras”, disse Nick Elliott, líder do grupo de pesquisas em agricultura da CSIRO, que está conduzindo o grupo de investigação em Hobart, Tasmânia, em entrevista ao site Bloomberg. “Não dá para medir o desempenho pela cara delas”.

Elliott espera que a reação das ostras responda às perguntas que estão assolando um setor global de US$ 4,1 bilhões que luta contra um vírus do herpes que pode ter uma taxa de mortalidade de 100%.

O Ostreid herpesvirus-1, também conhecido como Síndrome da Mortalidade de Ostras do Pacífico, pode ter uma mortalidade de 100%. O vírus ataca principalmente ostras com menos de um ano de idade, de acordo com o Instituto de Pesquisa Francês para a Exploração do Mar.

Na Europa, o vírus começa a matar ostras quando a temperatura da água chega a cerca de 16 graus Celsius. Os preços atacadistas europeus começaram a subir depois do primeiro surto francês, em 2008. Desde então o preço das ostras francesas aumentaram 36%, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisa Econômica e Estatística, em Paris.

As infecções estão cada dia mais fortes. “Parece que ocorreu uma mutação em algum dos vírus historicamente comuns, que o transformou de um incômodo eventual a um matador. E ele matou em proporções nunca vistas antes”, disse Richard Whittington, professor de saúde animal da Universidade de Sidney.

A indústria de ostras na Austrália gera cerca de US$ 83 milhões/ano, de acordo com o governo. “Se o vírus chegar à Tasmânia e à Austrália Meridional, a indústria nacional de ostras estará em grandes problemas”, disse Graham Mair, administrador do programa de inovação para a produção do Centro Cooperativo Australiano de Pesquisa de Frutos do Mar, com sede em Adelaide. 

Japão retoma pesquisa sobre baleias na Antártica mas sem capturá-las


Fonte: Ambiente Brasil, Jan/2015 (http://noticias.ambientebrasil.com.br)
Baleia Minke.

Navios japoneses realizarão a partir desta quinta-feira (8) pesquisas sobre as baleias na Antártica, mas sem caçá-las, anunciou nesta terça-feira (6) a agência de pesca do Japão. Estes estudos de observação e de extração de amostras de pele, a princípio não letais, a cargo do Instituto de Pesquisa sobre os cetáceos, serão realizados até 28 de março.

Os barcos zarparão do porto de Shimonoseki (sudoeste), disse a agência em um breve comunicado. “Os arpões foram retirados dos navios na medida em que as investigações não envolvem a captura de baleias”, acrescentou.

O Japão renunciou à caça de baleias na Antártica durante a temporada 2014-2015 após uma sentença do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ). Diante de uma demanda da Austrália, o TIJ considerou que o Japão utilizava com fins comerciais uma atividade de pesquisa.

As organizações ambientalistas temem, no entanto, que o Japão ignore a decisão do TIJ e retome a caça de baleias na temporada 2015-2016. O Japão apresentou à Comissão Baleeira Internacional (CBI) e a sua comissão científica um objetivo anual de captura de 333 baleias minke, em vez das 900 incluídos no programa censurado pelo TIJ.

Segundo as autoridades japonesas, este nível de captura é necessário para poder definir a idade da população baleeira e, consequentemente, o nível de pesca que não coloque a espécie em risco. O Japão capturou 251 baleias minke na Antártica na temporada 2013-2014 e 103 no ano anterior.

Ao mesmo tempo, o Japão continua caçando baleias em nome da ciência no Pacífico noroeste, onde em 2013 capturou 132 cetáceos. 

Ainda sobre o CONBEP 2015 em São Luís-MA

Continuando o assunto sobre o XIX CONBEP que ocorrerá em São Luís do Maranhão, a noticia que segue abaixo esclarece um pouco como anda a organização do Congresso, a notícia é antiga, mais ajuda.




Fonte: www.pesca.sp.gov.br


Entidades organizam congressos de âmbito nacional
Fonte: MPA, Mai/2014 (http://www.mpa.gov.br)

Ministério da Pesca e Aquicultura, Publicado em Quinta, 29 Maio 2014 - 17:11


Na próxima sexta-feira (30) será realizada uma reunião na sede do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Maranhão (CREA MA), em São Luís, para decidir a data, o orçamento, o tema central e a comissão organizadora do XIX Congresso Brasileiro de Engenharia de Pesca (CONBEP), previsto para 2015, na capital maranhense.

A reunião contará com a participação de representantes da Federação Nacional dos Engenheiros de Pesca (FAEP-BR), da Associação Brasileira de Engenharia de Pesca (ABEP),da Associação dos Engenheiros de Pesca do Maranhão (AEP MA) e do sistema CREA-CONFEA.

De acordo com Elizeu Brito, presidente da Federação Nacional dos Engenheiros de Pesca (FAEP-BR), o próximo Congresso Brasileiro de Engenharia de Pesca deve contar com a presença de aproximadamente 1500 participantes. O evento tem sido realizado a cada dois anos desde 1979.

Atualmente o Brasil conta com aproximadamente cinco mil engenheiros de pesca. A profissão, em especial pelo forte crescimento da aquicultura (cultivo de pescado), está em alta, segundo Elizeu Brito. O ritmo é forte, inclusive, pelos diversos parques aquícolas que estão sendo implantados pelo Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) em grandes reservatórios públicos.

Para atender a forte demanda do mercado por estes profissionais já existem 22 cursos de engenharia de pesca em pleno funcionamento, capazes de ofertar 1.500 vagas por ano. Além dos cursos de graduação, há outros na área voltados para mestrado e doutorado.

Nos próximos dois anos, adianta Elizeu Brito, devem ser implantados novos cursos nos estados do Rio Grande do Norte, Paraná, Amazonas e Tocantins.

Além de profissionais na área, recorda, a aquicultura demanda e aquece os mercados de fabricação de gaiolas (tanques-rede) e ração, entre outros produtos.

CONBEP 2015 - XIX Congresso Brasileiro de Engenharia de Pesca - São Luís-MA


Olá pessoal, diante das muitas dúvidas sobre a data de realização do XIX CONBEP - Congresso Brasileiro de Engenharia de Pesca, fomos literalmente caçar informações sobre o CONBEP, evento de grande importância para profissionais e estudantes de Engenharia de Pesca e áreas afins.

Segundo o site da FAEP-Br (Federação Nacional dos Engenheiros de Pesca do Brasil) o Congresso ocorrerá no período de 04 a 08 de outubro de 2015, na cidade de São Luís, Maranhão. Quanto ao local de realização do evento, período de inscrição, valores, programação e etc. não foram definidos ainda ou não publicados. Estamos no aguardo por maiores informações, sendo que qualquer novidade estaremos postando imediatamente aqui no blogspot do Centro Acadêmico de Engenharia de Pesca - CAEP-UFPA. 

No entanto, já foi comentado na página da FAEP-Br que o Presidente da AEP/MA José Portela com o apoio de toda sua Diretória e colegas já estão trabalhando para que a 19º edição do CONBEP seja um grande sucesso e referencia para a Engenharia de Pesca.

Expectativa dos aquicultores

Por: Antônio Carlos Simões, Centro de Comunicação do Instituto de Pesca.


"A expectativa dos aquicultores, e daqueles que têm bastante vontade de investir na atividade aquícola, é que possam se legalizar e aproveitar programas, como o Plano Safra, para poder incrementar a produção de pescado no Brasil. Na última estimativa para 2013, realizada por colegas de São Paulo, a produção gira em torno de 110.000 toneladas", revela João Donato Scorvo Filho (scorvo@apta.sp.gov.br), pesquisador científico da APTA (Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Para o cientista, o Brasil, que ainda não começou a produzir, tem um potencial capaz de atingir 30 milhões de toneladas. 

Além da tilápia, que é uma espécie exótica, o Brasil tem rica diversidade piscícola. Apenas mencionando algumas espécies nativas de peixes, têm-se o pirarucu, cobiçado em várias partes do mundo, e os peixes redondos (pacu, tambaqui, pirapitinga e seus híbridos), muito apreciados no país e com muitas chances de se tornarem peixes gourmet na Europa e Ásia. Em relação a crustáceos, têm-se o camarão-rosa e o branco (espécies nativas), com sabor e aparência melhores do que o ‘vanamei’ (única espécie exótica produzida no país). Em termos de moluscos, ainda não se exploram várias conchas (berbigão, vieira etc.) e os polvos, todos muito apreciados por consumidores. 

Segundo João Donato, “O Ministério da Pesca e Aquicultura - MPA divulgou que o consumo já estaria acima dos 17 quilos/habitante ano. Não acredito nessa estimativa. Estamos beirando os 10 quilos/habitante ano, o que seria um recorde histórico. Esse consumo está sendo registrado muito mais pela participação do pescado importado. Mesmo com o crescimento da produção, a importação tem crescido mais do que a produção nacional”. 

Para o cientista, o Brasil é um mercado cobiçado mundialmente por seu potencial de consumo interno (mais de 200 milhões de habitantes). “Não estamos conseguindo atender ao mercado interno, pois hoje é mais vantajoso vender no mercado interno do que exportar, mas, se conseguirmos produzir em maior escala e a preços competitivos, o mercado mundial está ávido por pescado.” 

Outro ponto interessante revelado por Donato é o que diz respeito à cessão de águas públicas, uma estratégia capaz de estimular o crescimento da produção, ou seja, uma forma organizada de explorar um rico potencial de que dispomos (5 milhões de hectares de áreas alagadas). “O que está dificultando é a falta de conhecimento sobre a atividade aquícola por parte dos órgãos ambientais; por conta disso, há dificuldade na emissão das licenças ambientais.” 

Ministro Helder Barbalho negocia com lideranças e consegue acordo para por fim a movimento em Itajaí



Fonte: www.mpa.gov.br/

A manifestação de pescadores que impedia o trânsito de navios no Porto de Itajaí, SC, terminou na tarde desta terça-feira (06) com a intermediação do ministro da Pesca e Aquicultura, Helder Barbalho.
Em diálogo constante com as lideranças dos sindicatos e colônias  de pescadores da região -  entre eles o Sindicato dos Armadores e Indústria da Pesca de Itajaí e Região (Sindipi) -, o ministro garantiu a participação dos profissionais da pesca em um Grupo de Trabalho do MPA para discutir a situação das espécies de interesse comercial no País. O Grupo de Trabalho será criado pelo MPA mediante portaria a ser publicada nesta quarta-feira (7) no Diário Oficial.
O Grupo de Trabalho no âmbito do MPA contará com cinco representantes dos trabalhadores e armadores da pesca. Assim, eles terão a oportunidade de colocar as suas posições aos especialistas do MPA.

Grupo Interministerial
 Outro grupo de discussão a ser criado será interministerial, envolvendo Ministério do Meio Ambiente e Ministério da Pesca e Aquicultura . Esse Grupo Interministerial terá 30 dias para analisar a Portaria nº 445, publicada em dezembro passado, sobre espécies ameaçadas de extinção.Entre as espécies de peixes e invertebrados aquáticos da fauna brasileira mencionadas na portaria muitas são alvos tradicionais da pesca artesanal, como pescadas, arraias, cações e bagres.
“ A sustentabilidade ambiental é um compromisso de todos os pescadores brasileiros”, ressaltou o ministro Helder Barbalho. Para ele, a manutenção dos estoques pesqueiros permite a continuidade das atividades dos profissionais do setor ao longo do tempo. “Assim, devemos estar abertos à negociação, para que todos alcancem um denominador comum, que se apoie na sustentabilidade ambiental, social e econômica”, explicou.
O ministro lembrou ainda que o MPA já possui importantes instrumentos para apoiar a sustentabilidade dos estoques pesqueiros. Citou, por exemplo, medidas como proibição de utilização de petrechos danosos à fauna, adoção de cotas de captura e o estabelecimento de períodos de defeso, que preservam as espécies em seu período reprodutivo.
Na próxima quinta-feira (8), o ministro Helder Barbalho recepcionará em sua pasta, em Brasília, a partir das 10h, os representantes do setor pesqueiro, para discutir diversas pautas de interesse do setor. A ministra Izabella Teixeira participará do encontro, assim como autoridades que, em Santa Catarina, se mobilizaram nas negociações com os profissionais da pesca, a exemplo do deputado federal Décio Lima.
A expectativa no MPA é de que o diálogo resulte em decisões mais estáveis e duradouras para o setor pesqueiro, em benefício dos pescadores, do meio ambiente e da sociedade brasileira como um todo.