quinta-feira, 26 de julho de 2012

Café de tucumã é apresentado em mostra de ciência da SBPC


Ingrediente de várias receitas amazonenses, o fruto rende um pó, feito com a amêndoa, que tem o mesmo aspecto e odor do café tradicional


Produzido com a amêndoa do fruto do tucumã, o café da Amazônia faz sucesso na ExpoT&C, mostra de ciência, tecnologia e inovação da 64ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Segundo a professora de química Alessandra Lopes Guimarães, a descoberta do café ocorreu por acaso, na busca de potencialidades do fruto bastante conhecido na Amazônia Legal.

“Junto com meus alunos do ensino médio, ao pesquisar o fruto, começamos a sentir um cheiro muito forte, semelhante ao do café. Depois de algumas análises, chegamos ao produto”, contou a professora.

O pó de café de tucumã tem o mesmo aspecto e odor do tradicional, “com o benefício de ser descafeínado”, relatou a professora. Além dele, a amêndoa do fruto produz óleo, manteiga e azeite. O tucumã é ingrediente de várias receitas amazonenses. Com a polpa é possível fazer sorvete, iogurte, bolo e o X-Caboclinho, sanduíche regional com queijo de coalho e o fruto. “É o preferido da região”, disse ela.

O fruto do tucumanzeiro, palmeira espinhosa que chega a alcançar 15 metros de altura, é colhido ao cair, quando maduro. A casca também é aproveitada para produção de adubo, e o caroço serve para artesanato. “Nós que vivemos em comunidades rurais e ribeirinhas temos dificuldades de ir até a cidade, muitas vezes por falta de acessibilidade. Para compensar, aproveitamos ao máximo todas as possibilidades que a mata tem a nos oferecer. Então, com esse fruto, que nasce dentro da mata bruta, extraímos o máximo de possibilidades. Ela não deixa nos faltar nada”, ressaltou.

De acordo com Alessandra Lopes, o café de tucumã está em fase experimental e ainda não é produzido comercialmente.

A ExpoT&C reúne centenas de expositores, como universidades, institutos de pesquisa, agências de fomento e entidades governamentais. A mostra termina na sexta-feira (27/7).

terça-feira, 24 de julho de 2012

Universidade do Amazonas cria oito novos cursos para Manaus e interior


Universidade do Estado do Amazonas disponibilizará 532 novas vagas. 
Instituição ofertará 3.569 vagas em vestibular para ingresso de estudantes.


Fonte:  G1.globo.com

A Reitoria da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) anunciou, nesta terça-feira (24), a criação de oito novos cursos e ampliação do número de vagas da instituição. A partir do vestibular deste ano, serão oferecidas 3.569 vagas para estudantes ingressarem na instituição em 2013.
De acordo com o reitor da UEA, professor José Aldemir, 532 novas vagas serão disponibilizadas. Do total de oportunidades na modalidade de graduação superior, 1.675 são para as unidades que funcionam em Manaus, 1.730 para as que estão localizadas no interior do Amazonas e 164 vagas destinadas exclusivamente às populações indígenas.
“Dentre os novos cursos é importante destacar o de Engenharia Naval, o curso de Tecnologia em Produção Audiovisual, Enfermagem e vários outros cursos na área de tecnologia”, revelou o reitor.
O professor José Aldemir explicou que a Reitoria ouviu a comunidade e considerou alguns aspectos para fazer a escolha da implantação dos cursos da universidade. “Fundamentalmente, ouvimos a sociedade local. No caso específico do curso de Engenharia Naval, levamos em conta a demanda do setor produtivo articulada a uma política do estado com a criação do Polo Naval. Como nós somos responsáveis no Amazonas pela política de formação de recursos humanos, nos antecipamos e criamos o curso de engenharia que formará a partir dos próximos quatro anos engenheiros naval para atender a demanda do mercado local”, enfatizou.
Segundo ainda o reitor, algumas áreas do mercado local já são ocupadas por profissionais formados pela UEA. “Principalmente, no setor de tecnologia os nossos regressos se inserem no mercado de trabalho, mas a universidade além de atender essa expectativa do mercado, ela também oferece cursos na área da discussão do conhecimento como, por exemplo, os da área de artes. E agora estamos oferecendo o curso novo de Tecnologia em Produção Audiovisual com esse foco no fomento de atividades econômicas, de arte e cultura”, ressaltou José Aldemir.


Cronograma
O cronograma de atividades do vestibular 2012 da UEA começa a partir do dia 6 de agosto com as solicitações de isenção de pagamento da taxa de inscrição, que podem ser requeridas até o dia 10 do mesmo mês. Já as inscrições do vestibular ocorrem entre os dias 27 de agosto e 28 setembro através do portal da instituição na internet. As provas de conhecimentos gerais e específicos estão previstas para serem aplicadas nos dias 10 e 11 de novembro.
Além do vestibular, a Universidade do Estado do Amazonas também promoverá a primeira e a segunda etapa do Sistema de Ingresso Seriado (SIS). Neste caso, a aplicação do certame será dia 12 de novembro. O período de inscrições é o mesmo do vestibular normal através do portal da UEA.
Novos Cursos
Engenharia Naval (UEA-Manaus): 42 vagas;
Tecnologia em Produção Audiovisual (UEA-Manaus): 42 vagas;
Tecnologia em Biotecnologia (UEA-Manaus): 42 vagas;
Tecnologia em Gestão Ambiental (UEA-Parintins e Tefé): 104 vagas;
Tecnologia em Gestão de Turismo (UEA- Tefé): 52 vagas;
Tecnologia em Produção Pesqueira (UEA- Tefé e Itacoatiara): 104 vagas;
Tecnologia em Alimentos (UEA- Tefé e Itacoatiara): 104 vagas;
Enfermagem (UEA- Parintins): 42 vagas.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Ostras podem acumular agentes causadores de doenças, comprova pesquisa


Fonte: Revista Pesquisa Fapesp, Jul/2012 (http://revistapesquisa.fapesp.br)

Uma das soluções seria ingerir o alimento cozido à temperatura superior a 90 ºC

Isis Nóbile Diniz | Edição Online 28 de março de 2012

Um grupo de pesquisadores brasileiros avaliou os impactos de diferentes graus de poluição na criação da ostra-do-pacífico em Florianópolis, capital de Santa Catarina, responsável por 95% da produção do molusco no Brasil. Em busca de um diagnóstico sobre as condições dos animais comercializados, o estudo publicado em fevereiro na Ecotoxicology and Environmental Safety confirmou que as ostras podem acumular em seu organismo compostos químicos e agentes como vírus, bactérias e protozoários, causadores de doença em pessoas. Esses organismos podem provocar infecções, principalmente em quem ingere o alimento cru. A pesquisa também mostrou que moluscos provenientes de locais de criação de ostras continham vírus mesmo quando os locais de cultivo apresentavam níveis aceitáveis de coliformes fecais, segundo resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). Situações críticas foram encontradas em animais experimentalmente colocados em ambientes mais poluídos, não usados como criadouros.

A ostra (Crassostrea gigas) se alimenta dos plânctons que vivem à deriva no mar, e faz isso sugando e filtrando a água. “Além do próprio alimento, ela absorve outros compostos químicos e orgânicos que estão na água que ser morta ou se infectar com esses vírus, bactérias e protozoários. Eles ficam retidos no tecido do animal, protegidos de agressões como a radiação ultravioleta do Sol”, conta a coordenadora do estudo Célia Regina Monte Barardi, do Laboratório de Virologia Aplicada do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). As ostras podem acumular metais, pesticidas e outros compostos orgânicos em seus tecidos e nas brânquias, chegando a concentrações maiores do que as presentes na água do mar. Portanto, a qualidade dos moluscos comercializados está relacionada às condições sanitárias das águas onde são cultivadas.


Áreas analisadas pelos pesquisadores

O estudo foi realizado em parceria com o Núcleo de Estudos em Patologia Aquícola e Centro de Ciências Agrárias e Laboratório de Biomarcadores de Contaminação Aquática (ambos da UFSC), Laboratório de Química Orgânica Marinha da Universidade de São Paulo (USP) e Laboratório de Protozoologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Os pesquisadores inseriram ostras provenientes do Laboratório de Cultivo de Moluscos Marinhos (UFSC), situado em Sambaqui (veja mapa) em quatro locais: Ribeirão da Ilha (número 1 no mapa) e Santo Antônio de Lisboa (2), onde atualmente há cultivo de moluscos; Tapera (3), com cultivo desativado devido à proximidade da costa e tráfico intenso de barcos, o que causam a contaminação do mar; e foz do rio Bücheler (4), impróprio para cultivo por receber despejo de esgoto.

A água do mar e os sedimentos foram analisados no momento em que os pesquisadores deixaram as ostras e 14 dias depois, quando as recolheram. A equipe verificou por meio de análise microbiológica a contaminação dos moluscos por vírus que atacam humanos, compostos orgânicos, protozoários e bactérias como coliformes fecais, eliminados pelas fezes e urina das pessoas, além de metais pesados, derivados de petróleo e pesticidas despejados no mar.

Como esperado, as ostras coletadas da foz do rio Bücheler, o mais poluído dos quatro locais estudados, continham um maior número de patógenos humanos: adenovírus (que pode causar infecção nas vias respiratórias, conjuntivite ou gastroenterite), norovírus (principal causa não bacteriana de gastroenterite aguda), vírus da hepatite A, poliomavírus (perigoso para pessoas com baixa imunidade) e coliformes fecais. Pesticidas, hidrocarbonetos e esteroides também foram encontrados dentro das ostras retiradas próximas ao rio Bücheler. Já as coletadas na antiga área de cultivo Tapera continham norovírus, coliformes fecais e o protozoário Cryptosporidium spp., que pode desencadear problemas intestinais.

As ostras coletadas nas duas áreas usadas atualmente para cultivo, Ribeirão da Ilha e Santo Antônio de Lisboa, apresentaram menor quantidade de desencadeadores de doenças comparados às outras regiões analisadas. Porém, como eles filtram a água do mar, os moluscos provenientes dessas regiões ainda correm risco eventual de contaminação. Isso porque ambos os locais estão sujeitos a receber a entrada de esgoto doméstico, rural, urbano tratado e não tratado e poluentes, como derivados do petróleo.

“Uma solução para quem gosta dos moluscos seria ingerir o alimento cozido, pode ser ‘no bafo’ (vapor), a uma temperatura superior a 90 ºC. Essa ação inativa vírus, protozoários e coliformes fecais”, explica a pesquisadora. Porém, não elimina pesticidas ou metais pesados.

“Outra maneira de proteger a população da contaminação por microrganismos, pesticidas ou metais pesados seria cultivar a ostra em água limpa”, conta Célia. Com o objetivo de reduzir o risco de contaminação por microrganismos causadores de doença, os pesquisadores da UFSC, entre eles uma das autoras do estudo Doris Sobral Marques Souza, estão testando pequenos depuradores em forma de tanques. “A água desses depuradores é esterilizada com luz ultravioleta. Como a ostra se alimenta ao filtrar a água, esperamos que a permanência dos moluscos dentro dos tanques com água do mar purificada pela radiação ultravioleta, diminua a quantidade dos contaminantes retidos pelas ostras”, diz a pesquisadora. A ideia é instalar equipamentos dentro de restaurantes e estabelecimentos que comercializam o molusco.


http://revistapesquisa.fapesp.br/2012/03/28/ostras-podem-acumular-agentes-causadores-de-doen%c3%a7as-comprova-pesquisa/

Trabalho em grupo transforma a vida de pequenos produtores no ES

                     Boa noite corpo acadêmico da UFPA e demais instituições, assistindo o Globo Rural de domingo (22/07/12) uma reportagem me chamou atenção, foi sobre a criação de uma Associação dos produtores de café de Espirito Santos, que mudou radicalmente a trajetória de vida dos moradores da comunidade, sem fala foi um tapa na cara de muitos governantes que apoiam um tipo de crescimento e desenvolvimento voltado ao agronegócio e ao monocultivo em massa, ações que segundo pesquisas cientificas comprovam que essas atividades são extremamente danosas ao meio ambiente, além de afeta e muito a vida da população adjacente a essas áreas de cultivo.

Assistindo essa reportagem fica claro que a agricultura família recebendo o devido apoio e o incentivo a criação de cooperativas e associações podem sim faze com que a produção agrícola do país cresça, além de trabalha em conjunto com ambiental, social e econômico, tríade do desenvolvimento sustentável.

Muitos são os que dizem que a agricultura família não tem bons resultados de produção, mais lendo a matéria do Globo Rual e assistindo ao vídeo podemos vê que isso é mentira! mentira essa sustentada por grandes latifundiários e pessoas da elite, que visam apenas o lucro e agem firmemente no Brasil devido ao apoio lamentável do governo federal que incetiva praticas dessa natureza, sustentando uma ideia ridícula de que a agricultura família não pode se capaz de atender a demanda...

leiam abaixo um exemplo de agricultura família, com a criação de uma associação que juntando o trabalho de uma comunidade conseguiram reverte a sua situação, que antes eram de sobreviventes, agora são pessoas que vivem, vivem de bem com o meio ambiente, extraindo e crescendo sem degrada-lo.


 Fonte: G1.globo.com


A fundação de uma associação mudou radicalmente a vida dos produtores de café do Espírito Santo. Com o trabalho em conjunto eles conseguiram superar vários problemas da comunidade.

A paisagem do sul do Espírito Santo combina muitas montanhas e vales bonitos, pedras imensas e cachoeiras. A comunidade Palmeiras, cujo nome vem das palmeiras que dominam o morro, fica no município de Mimoso do Sul, perto da divisa com o Rio de Janeiro. O lugar, formado por 40 famílias, se destaca pelo plantio de banana e, principalmente, pelas lavouras de café conilon, produto mais importante da região. As áreas de cultivo são pequenas e variam de três a cinco hectares.

O agricultor José Cláudio Carvalho e a esposa, Rosa Machado, nasceram e cresceram na comunidade. “A nossa história de comunidade tem uma transformação muito grande. No passado era muito difícil. Trabalhava-se, mas tinha pouca renda. A gente trabalhava de forma e desorganizada e não tínhamos produtividade”, diz.

As transformações em Palmeiras começaram em 1991, ano em que um madeireiro de fora da cidade comprou um lote de terra e começou a cortar árvores no alto do morro. O desmatamento, que colocava em risco as nascentes e os rios da comunidade, gerou uma reação. “Imediatamente nós nos unimos, fizemos um abaixo-assinado e tentamos envolver orgãos que pudessem nos ajudar. Em uma semana, nós conseguimos impedir a derrubada”, diz o agricultor Juvanildo Machado.

Além de salvar as nascentes, a reação dos agricultores marcou uma mudança de atitude. Primeira vez, eles agiram em grupo. No início, a associação, fundada em 1992, enfrentou dificuldades. Como a experiência era nova, muitas pessoas desconfiavam desse trabalho. Aos poucos, com muitas conversas, acertos e erros, as reuniões foram ficando cheias e o resultado apareceu.

Na primeira mudança, os agricultores começaram a trabalhar nas lavouras em um esquema de mutirão. No trabalhando em grupo os vizinhos não precisavam mais gastar com mão de obra na hora da colheita.

Motivados pelo novo ambiente de trabalho, os agricultores decidiram resolver a questão da baixa produtividade das lavouras de café, outro problema sério da comunidade. Para isso entraram em contato com entidades de pesquisa e assistência técnica da região.
O primeiro socorro veio do Incaper, um órgão do estado do Espírito Santo. Os agricultores passaram a receber visitas regulares de agrônomos e técnicos. Foi uma fase de aprendizado. Naquele tempo, as lavouras eram antigas e pouco adensadas. As plantas tinham muita praga e davam pouco café.

As melhorias causaram uma disparada na produtividade das lavouras. Antes, os agricultores não colhiam mais do que dez sacas por hectare. Hoje, a colheita, na mesma área, passa facilmente de 70 sacas.

As primeiras conquistas ligadas à associação foram tão positivas que acabaram mudando o ânimo de toda a comunidade. Muitos jovens agricultores, que já tinham largado o estudo, resolveram voltar para a escola e se formar no ensino médio.

Engenharia de Pesca se destaca pela qualidade de ensino


A graduação em Engenharia de Pesca da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Campus Toledo, se consolida como uma das melhores do País tanto que desde 2008 mantém conceito cinco no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), feito pelo Ministério da Educação (MEC). No entanto, muitas pessoas ainda desconhecem qual é o campo de atuação de um engenheiro de Pesca. O professor/coordenador do curso de Engenharia de Pesca da Unioeste, Éder André Gubiani, explica que a graduação capacita para vários tipos de trabalho. “O curso atua em duas linhas fundamentais: a aquicultura e o manejo de recursos pesqueiros”. O professor diz que dentro destas duas áreas existem grandes possibilidades de trabalhos. “Além de peixe podemos trabalhar com camarão, ostra, mexilhão, rã, lagosta, algas entre outros”, comenta.
Éder ainda destaca a importância deste curso para a região Oeste do Paraná. “Nossa região apresenta grandes quantidades de recursos hídricos e isso favorece a produção aquícola/pesqueira”. Ele fala que hoje já existem muitos produtores e também diversos pesque-pagues que geram benefícios às cidades e a população.
Áreas de atuação
Conforme Éder, o profissional formado pode trabalhar no cultivo, desde a reprodução até a engorda, em frigoríficos na parte de processamento e agregação de valor em produtos e subprodutos do pescado, além de poder atuar na assistência técnica e prestação de serviços. Também pode produzir equipamentos para a pesca; abrir empresas de consultoria técnica e atuar na avaliação de impactos ambientais em empreendimentos implantados em recursos hídricos; pode ainda trabalhar em projetos e execução de obras para piscicultura/aquicultura, como construção de viveiros, canalizações e instalação de tanques-rede, além de barracões e frigoríficos.
Perfil dos estudantes
O professor fala que é comum, alunos que já tenham alguma afinidade com a piscicultura, procurar este curso. “Geralmente os alunos são filhos de piscicultores, mas isto não é regra para entrar”, garante. O professor conta que na Unioeste já foram formados aproximadamente 137 profissionais.
Outro ponto que Éder destaca é que há grande número de acadêmicos que vem de outros estados brasileiros para cursar Engenharia de Pesca em Toledo, isso possivelmente é reflexo da qualidade do curso ofertado pela Unioeste. “Nosso curso acabou de completar 15 anos, embora novo, dividimos o título de melhor curso de Engenharia de Pesca do Brasil com a Universidade Federal do Ceará que é uma das primeiras universidades que disponibilizou esse curso no País”.
Opções para estudantes
Os estudantes no primeiro ano podem procurar grupos de pesquisa que disponibilizam bolsas de estágio. Estes grupos são vinculados ao Curso de Engenharia de Pesca. No segundo ano, é possível conseguir bolsas de iniciação científica, com projetos individuais ou em grupos. Depois de finalizada a graduação, a Unioeste oferece ainda a pós-graduação no nível de Mestrado em Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca.
Grupos de pesquisas
Junto à graduação estão vinculados três grupos de pesquisas. O Grupo de Estudos de Manejo na Aqüicultura (Gemaq), Grupo de Pesquisas em Recursos Pesqueiros e Limnologia (Gerpel) e Grupo de Pesquisa em Tecnologia de Produção e Conservação de Recursos Pesqueiros e Hídricos (Getech).
Estes grupos desenvolvem pesquisas nas mais diversas áreas de atuação do profissional formado em Engenharia de Pesca, desde o desenvolvimento da aquicultura até o manejo de recursos naturais. “Os grupos atuam nas linhas de ensino, pesquisa e extensão, proporcionando inúmeras oportunidades para os acadêmicos, tanto da graduação como da pós-graduação. Além disso, atuam na prestação de serviços tanto na área de aquicultura como no manejo de recursos pesqueiros”, finaliza.
Da Assessoria

Projeto de piscicultura ajuda a recuperar detentos em Minas Gerais


                        Dando uma olhada no site do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) ficamos animados com a quantidade de projetos que estão ocorrendo em todo país, projetos que visam o bem estar social, gerando emprego e renda, além da preocupação ambiental existente na construção e execução dos projetos. "E animador vê o quanto a atividade aquícola em especial a piscicultura (criação de peixes) está crescendo no Brasil, vendo o quanto e importante na produção de alimentos saudáveis a população, atendendo a demanda por peixes no mercado, haja vista que, os estoques pesqueiros naturais estão sobre explorados" disse Victor Sousa, representante discente.

Leia abaixo uma noticia curiosa, onde a criação de peixes ajuda na ressocialização de detentos.



Fonte: MPA.gov.br

Um projeto de piscicultura, que completa um ano de implantação, está ajudando a ressocialização de detentos em Minas Gerais, e a experiência tem tudo para ser replicada em outras instituições prisionais do País. No último dia 12, detentos da penitenciária Antônio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte, fizeram a sua terceira despesca de tilápia, em um lago do presídio. A despesca ocorre quando os peixes atingem o crescimento ideal para o consumo.

A produção, de mais de uma tonelada, será destinada a 22 entidades beneficentes, cadastradas no Banco de Alimentos do município, conforme indicação do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA-MG). Serão beneficiadas creches, escolas, asilos e entidades não governamentais (ONGs).

O projeto de piscicultura na penitenciária é o resultado de uma parceria entre a Superintendência Federal de Pesca e Aquicultura em Minas Gerais (SFPA-MG), a Secretaria Estadual de Defesa Social (SEDS) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Desde o início do projeto, os detentos já produziram três toneladas e seiscentos quilos de peixe. Parte da produção foi destinada aos próprios detentos. Acompanharam a despesca o superintendente federal de Pesca e Aquicultura em Minas Gerais, Wagner Benevides, e o analista Renato Cardoso, deste órgão. Também prestigiaram o evento a assessora de Atendimento ao Preso da SEDS, Clélia Maciel; o diretor da penitenciária David Crawford Júnior; e o coordenador do Curso de Aquacultura da Escola de Veterinária da UFMG, professor Edgar de Alencar Teixeira.

Pesquisando um pouco mais sobre essa interessante iniciativa achamos uma noticia em jornal sobre esse trabalho realizado com detentos na penitenciária Antônio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves.

Leia as imagens abaixo, clique sobre a imagens para amplia-las.




Cientistas brasileiros precisam saber escrever!



Agência FAPESP – O Brasil deixa de publicar muitos trabalhos científicos de alta qualidade em revistas de grande impacto simplesmente por não redigir adequadamente. A afirmação foi feita por Carl Webster, do Centro de Pesquisa em Aquicultura da Universidade do Estado do Kentucky, Estados Unidos, no 5º Congresso da Sociedade Brasileira de Aquicultura e Biologia Aquática (Aquaciência 2012), realizado em Palmas (TO) de 1º a 5 de julho.
Webster, que ministrou um curso sobre redação de artigos científicos durante o evento, é o editor responsável pela World Aquaculture Magazine, revista da Sociedade Mundial de Aquicultura (WAS, na sigla em inglês).
O primeiro passo, segundo Webster, é selecionar o assunto a ser tratado de acordo com a publicação. “Dizer que a amônia apresenta toxicidade para o pirarucu, por exemplo, não é novidade alguma, mas se você fizer um artigo sobre a fisiologia ou histologia relacionada ao assunto, o interesse será grande”, disse.
Segundo Webster, saber dividir uma pesquisa em partes que possam interessar a diferentes periódicos científicos e relacioná-las entre elas é um dos atributos mais valorizados pelos revisores.
O organizador do curso, José Eurico Possebon Cyrino, professor associado do Departamento de Zootecnia da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP), concorda. Em vez de focar os artigos em espécies exclusivas do Brasil, Cyrino recomenda selecionar detalhes da pesquisa que sejam comuns a outros peixes, o que pode fazer toda a diferença durante uma seleção para publicação.
Cyrino, que coordena atualmente três projetos apoiados pela FAPESP na modalidade Auxilio à Pesquisa – Regular, após ter concluído diversos outros, é o responsável pela publicação dos anais do Aquaciência e aponta para uma deficiência na formação do pesquisador em todo o país, a redação científica.
“É preciso mostrar aos graduandos e pós-graduandos a importância de se escrever bem um artigo científico, sob o risco de o trabalho não ter a repercussão que merece”, alertou Cyrino ao ministrar o curso que dividiu com Webster.
Webster, por sua vez, ressaltou a alta qualidade da pesquisa brasileira em aquicultura, apesar das dificuldades na escrita. “O Brasil faz um ótimo trabalho de investigação na área, e poderia publicar muito mais”, afirmou.
A despeito das dificuldades dos brasileiros, a qualidade de um trabalho pode suplantar as barreiras linguísticas, de acordo com ele. “Não descarto um artigo potencialmente bom por estar mal escrito, todavia um paper bem escrito faz muita diferença na hora da escolha”, disse.
Webster aconselha aos que dominam pouco o inglês a sempre submeter o artigo a um colega fluente antes de enviá-lo a uma revista. Adaptar o artigo a cada publicação é outra dica. Por esse motivo, não é aconselhável enviar para uma revista um artigo originalmente escrito para outra. Cada uma possui peculiaridades e objetivos que precisam ser observados.
Pelo mesmo motivo, o cientista aconselha a leitura atenta das normas de cada publicação. “Muitos trabalhos são rejeitados por não observar regras básicas estabelecidas pelos editores”, apontou.
Sem tradutor automático
Segundo Webster, na hora de escolher a publicação é importante verificar o fator de impacto, que é o indicador de citações que o veículo teve durante o período de dois anos. Publicar em revistas de reputação ruim pode afetar negativamente o trabalho.
No entanto, o fator de impacto não é tudo, pois é necessário ver se o trabalho é adaptado àquela revista. “Um fator de impacto alto provoca em vários países uma avalanche de trabalhos submetidos à revista e muitos deles não têm muito a ver com a proposta da publicação”, pontuou.
Webster alertou para a necessidade de sempre restringir cada artigo a um único tema central. “Uma pesquisa pode apresentar inúmeros experimentos, contanto que tenha um único foco”, aconselhou. Por outro lado, quanto aos parâmetros é preferível que sejam abundantes e componham um banco de dados que apoiem a pesquisa.
Cyrino propôs aos participantes a aquisição de bons dicionários em inglês, de preferência ilustrados. Desse modo, fica mais fácil encontrar partes anatômicas dos animais, por exemplo. O professor da USP apresentou uma extensa lista de livros de apoio voltados à escrita científica.
Entre suas dicas finais, Cyrino desaconselhou o uso de tradutores automáticos encontrados na internet e chamou a atenção para um equívoco comum em submissões internacionais, a titulação de doutorado.
“Se você não fez doutorado nos Estados Unidos ou no Reino Unido, não escreva a sigla PhD em sua titulação, mas doutor em ciência”, recomendou. Segundo Cyrino, o título PhD pressupõe fluência na redação científica na língua inglesa e, caso o autor não apresente essa habilidade no texto, ele frustrará bastante o avaliador.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Aqua Pesca Brasil (Feira Internacional da Pesca e Aquicultura)




                  Bom dia, para aqueles que acham que nosso curso não tem "futuro" pesquisem um pouco sobre o mercado de pescados no Brasil e vera o quanto esse mercado tem se desenvolvido, com novas tecnologias e metodologias em conjunto com a sustentabilidade, não leva muito tempo para que se ache algum evento, congresso, encontro e etc na área de pesca e aquicultura, mostrando assim que possibilidade de empregos são bem grandes, e para os que insistem em fala que o curso de Engenharia de Pesca e isso e aquilo, procure ler e se informa, pois estarão caindo no erro da ignorância.

               O Centro Acadêmico de Engenharia de Pesca (CAEP/UFPA) divulga nesta quinta feira (19/07) um grande evento o Aqua Pesca Brasil (Feira Internacional da Pesca e Aquicultura) que será realizado em Salvador, Bahia nos dias 7, 8 e 9 de novembro de 2012.


A Aquapescabrasil tem por finalidade fomentar a indústria da Pesca e da Aquicultura no Brasil e promover um grande encontro destes setores da economia.
A Feira é composta por dois setores para exposição de produtos e serviços da cadeia produtiva da Pesca e Aquicultura.
Na edição 2012 também será destinado um espaço para palestras, debates nacionais e internacionais e workshops gastronômicos focados no incentivo ao consumo de pescados.

OBJETIVOS

-Reunir e promover a integração dos diferentes segmentos profissionais relacionados à indústria da pesca, sustentabilidade, aquicultura e meio ambiente.
- Expor produtos e serviços, gerando oportunidades de negócios.
- Apresentar os  rumos e tendências do setor, através de palestras, oficinas ou workshops.

Pescadores ‘fecharam’ o Rio Coxim com 400 metros de redes; PMA apreendeu material


              A Polícia Militar Ambiental (PMA) retirou grande quantidade de materiais proibidos armados irregularmente no rio Coxim. Durante fiscalização, os policiais encontraram 400 metros de redes de pesca que estavam armadas no rio, além de 157 anzois de galho armados sem identificação. O material foi cortado e apreendido.
             Na madrugada de hoje (16), uma embarcação com pescadores conseguiu fugir e não foi alcançada. De acordo com a PMA, possivelmente seriam os proprietários das redes e de alguns anzois de galho.
          A polícia ambiental alerta que uma quantidade tão grande de rede como a que foi apreendida tem alto poder de captura, pois cerca grandes trechos do rio por onde passam os cardumes. Por isso, este tipo de fiscalização é fundamental para impedir a degradação.
Fonte: http://www.correiodoestado.com.br/noticias/pescadores-fecharam-o-rio-coxim-com-400-metros-de-redes-pma_154810/

I Semana das Ciências Agrárias na UEMA!


                 Navegando pela internet descobrimos vários assuntos e eventos de grande importância, abordando temas de interesse social, ambiental e econômico, a vontade e de querer participar e fica por dentro de tudo que acontece dentro do campo da Engenharia de Pesca e de áreas afins. E em uma dessas passagens pela internet divulgamos aqui em nosso blogspot que a Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) está a realizar a I SEMANA ACADÊMICA DAS CIÊNCIAS AGRÁRIAS envolvendo paralelamente a XVIII SEMANA DE AGRONOMIA, I SEMANA DE ENGENHARIA DE PESCA, a VI SEMANA DE MEDICINA VETERINÁRIA e a V SEMANA DE ZOOTECNIA.


APRESENTAÇÃO DO EVENTO



"As Ciências Agrárias, produção e equilíbrio ambiental" será o tema da I Semana Acadêmica das Ciências Agrárias da Universidade Estadual do Maranhão que ocorrerá de 14 a 17 de agosto de 2012, no Campus Universitário Paulo VI/UEMA, em São Luís-MA. Técnicos, pesquisadores, professores e estudantes das áreas de Agronomia, Engenharia de Pesca, Medicina Veterinária e Zootecnia discutirão temas ligados à produção agropecuária e às mudanças tecnológicas necessárias à formatação de modelos de produção que respeitem o equilíbrio ambiental, de forma a contribuir para o desenvolvimento sustentável do país.

I SEMANA ACADÊMICA DAS CIÊNCIAS AGRÁRIAS é um evento de caráter científico de grande importância para todos os profissionais e estudantes das ciências agrárias, onde serão apresentados os mais recentes avanços e pesquisas nas áreas agrárias. O evento será composto de 30 palestras, sendo 6 de cunho geral e 24 palestras específicas e 12 minicursos, além da apresentação de trabalhos, na forma de pôsteres.
A programação científica do evento conta com palestrantes de grande destaque no cenário nacional, proporcionando a possibilidade de intercâmbio entre profissionais, pesquisadores e estudantes, o fortalecimento de parcerias com outras instituições e a ampla difusão de conhecimentos. Paralelo à Semana das Agrárias terá ainda a XVIII SEMANA DE AGRONOMIA, a I SEMANA DE ENGENHARIA DE PESCA, a VI SEMANA DE MEDICINA VETERINÁRIA e a V SEMANA DE ZOOTECNIA.




Profa. Dra. Francisca Neide
Presidente do Evento
Prof. Dr. Itaan Santos
Presidente da Comissão Organizadora
Profa. Dra. Marília Martins
Presidente da Comissão Científica

Acesse o site oficial do evento para mais informações http://www.semanadecienciasagrarias.uema.br/, ficando por dentro da programação, normas de submissão de resumos, inscrições e contatos.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

II Semana de Engenharia de Pesca - UFPI


                   Olá amigos e amigas do curso de Engenharia de Pesca, e com grande satisfação que divulgamos mais um evento que envolve esse grandioso curso, sendo esse a ocorrer na cidade de Parnaíba no Piaui, onde o curso de Engenharia de Pesca e bastante recente, mais que já vem apresentando grandes resultados de desenvolvimento e qualidade de ensino, onde tivemos a oportunidade de conhece de perto o campus de Parnaíba/UFPI e virmos as instalações e algumas áreas ainda em construção para ampliação do curso.

                     A II Semana de Engenharia de Pesca será realizada no período de 01 a 03 de outubro de 2012, na cidade de Parnaíba, PI. O evento será realizado pelo curso de Engenharia de Pesca da Universidade Federal do Piauí, pelo Centro Acadêmico da Engenharia de Pesca da UFPI e pela Empresa Junior. A semana da Engenharia de Pesca da UFPI será realizada a cada dois anos sendo que a primeira ocorreu em 2010. O evento terá a participação de alunos do curso de Engenharia de Pesca da UFPI e da região além de outros cursos com áreas afins. Será realizada a exposição de trabalhos científicos, sob a forma de painéis, desenvolvidos por alunos e pesquisadores do estado do Piauí e região. Serão realizadas mesas redondas, mini-cursos e palestras sobre os diferentes assuntos abordando o tema central “Pescando oportunidades”

Para mais informações entre no blogspot do evento, onde você encontrará a programação, tema dos mini-cursos, palestras e mesas redondas.


Obs.:  ATENÇÃO ! OS 50 PRIMEIROS A SE ESCREVEREM TERÃO ALOJAMENTO GRÁTIS NA UFPI CAMPUS PARNAÍBA.

sábado, 14 de julho de 2012

V Semana de Engenharia de Pesca e III Semana dos Técnicos em Pesca e Aquicultura - V SEPTA



É com grande satisfação que anunciamos a realização da V Semana de Engenharia de Pesca e III Semana dos Técnicos em Pesca e Aquicultura - V SEPTA – nos dias 27 a 30 de novembro de 2012. A realização de mais este evento, que já está em sua 5ª edição, demonstra como o discurso da atividade pesqueira e da formação do profissional nesta área ainda é carente em nosso país.

A cidade de Bragança, sede do evento, está preparada para receber os participantes para mais este evento que prima pela qualidade já mantida nas demais versões das ‘Semanas’ anteriores. Este ano, além das dependências da Universidade Federal do Pará (UFPA – campus de Bragança), contamos com o apoio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFPA Bragança).

home page da V SEPTA divulgará periodicamente informações da programação e também notícias referentes à cidade como alojamentos e opções de alimentação, manifestações culturais etc.

Aguardamos todos participantes de braços aberto e tenham a certeza que a comissão organizadora não medirá esforços para realizar um evento de alto nível e que todos tenham um grande proveito quando da sua estada aqui em Bragança. Priorizaremos em manter o nível científico das edições anteriores e que as discussões sejam efetivamente importantes nas diferentes esferas da sociedade, uma vez que esperamos a participação de estudantes, professores, pesquisadores, lideranças comunitárias, gestores e pescadores.



Ler mais: http://semanaengenhariadepesca2012.webnode.com/

VII Congresso Latino Americano de Sistemas Agroflorestais para a Produção Pecuária Sustentável

               
                  Olá pessoal, pelo visto o mês de novembro esta preenchido de eventos, encontros e congressos nas mais diversas áreas do conhecimento, conheça o VII Congresso Latino Americano de Sistemas Agroflorestais para a Produção Pecuária Sustentável tendo como tema central "Sistemas silvipastoris: o caminho para a economia verde na produção animal" que ocorrerá no Centro de Convenções Benedito Nunes, no Campus da Universidade Federal do Pará em Belém, no período de 8 a 10 de novembro. As inscrições para participar do evento estão abertas.


O Congresso será realizado pela Universidade Federal do Pará (UFPA), com o apoio da Pró-Reitoria de Relações Internacionais (Prointer), que estabeleceu um convênio com o Centro para la Investigación en Sistemas Sostenibles de Producción Agropecuaria (CIPAV), da Colômbia, entidade idealizadora do Congresso. A seleção de trabalhos será feita por um Comitê Científico com representantes das Instituições nacionais e internacionais realizadoras do evento, que são UFPA, UFSJ, CATIE, CIPAV, Embrapa e CIRAD.


APRESENTAÇÃO

Segundo a FAO (Agencia das Nações Unidas para Agricultura e Alimentacao Mundial), a revolução na produção pecuária prevista para 2050 indica a necessidade de aumento substancial da oferta de leite e carne para satisfazer as necessidades alimentares da população em crescimento. É também previsto que uma grande parcela destas necessidades irá ser suprida pelos países em desenvolvimento, incluindo, portanto, países Latino Americanos. Para responder a esta demanda, é preciso aumentar a produtividade das áreas de pastagens já formadas, reduzir o impacto ambiental promovido pelo setor, bem como promover a conservação dos recursos naturais remanescentes.

Neste contexto, a busca por estratégias mitigatórias para redução/adaptação dos impactos das mudanças climáticas e o desenvolvimento de uma economia de baixo carbono para a produção pecuária passa a ter importância estratégica. Surge um cenário de interesse político para o desenvolvimento de mercados baseados em sistemas silvipastoris em larga escala, conjugando o aumento da produtividade e a competitividade dos sistemas de produção bovina com o pagamento de serviços ambientais.

As práticas silvipastoris demonstram aumentos significativos do seqüestro de carbono e na redução das emissões de gases de efeito estufa (principalmente metano), favorecendo a conservação da biodiversidade e a economia de baixo carbono. Pecuaristas Latino Americanos (carne ou leite) que adotaram as práticas silvipastoris já sentem os reflexos da potencialização do mercado de baixo carbono ou carbono neutro, em acordo com as previsões da FAO. A formação crescente de pequenas e grandes empresas voltadas para os mercados de carne e leite, certificadas em acordo com as normas de sustentabilidade e emissões de carbono, demonstram a importância inequívoca das práticas silvipastoris.

O VII congresso Latino Americano de Sistemas Agroflorestais para a Produção Pecuária Sustentável abordará as práticas silvipastoris como caminho para o desenvolvimento da pecuária verde.

Saiba mais sobre o congresso pela pagina da UFPA ou acessando o site oficial do congresso AQUI

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Belém sediará Encontro Nacional de Secretários de Pesca

Olá discentes e demais interessados, visitando alguns sites de orgãos govenamentais e instituições uma noticia chamou atenção, e sobre a ocorrência de um Encontro de Secretários de Pesca do Brasil, sendo a cidade de Belém escolhida para sediar esse evento, o CAEP ficou bastante animado e pretende participa deste encontro, no entanto ainda não foram divulgados data e nem local. Segundo participantes do encontro passado, é provável que ocorra na  primeira quinzena do mês de agosto.


Fonte: SEPAq.blogspo.com.br

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Centro Acadêmico de Engenharia de Pesca marca presença na FeiVest 2012


             Boa noite pessoal, como já tinha anunciado anteriormente sobre a participação do CAEP na feira do vestibular 2012, a participação do grupo foi uma experiencia bastante gratificante, pois estávamos encarregados de esclarecer as duvidas sobre o que é o curso e como está o mercado de trabalho após formado, ajudando assim na decisão dos candidatos ao vestibular. Segue abaixo uma noticia feita pela UFPA sobre a feira onde os representantes do Centro Acadêmico de Engenharia de Pesca (CAEP) são entrevistados e citados no texto.


Universidade Multicampi marca presença na Feira do Vestibular 2012 

Fonte: www.ufpa.br 

         Desde 1986, a Universidade Federal do Pará possui o Programa de Interiorização, o qual tem o objetivo de levar ensino, pesquisa e extensão produzidos pela Instituição também para o interior do Estado do Pará e dar a oportunidade para que os estudantes de fora da capital entrem nesta que, atualmente, é a maior Universidade Multicampi do País. Por isso, nada mais oportuno que, na XIV Feira do Vestibular da UFPA, a Universidade Multicampi possua um espaço dedicado a todos aqueles que queiram conhecer um pouco mais sobre a atuação desses municípios do interior. 

          A FeiVest 2012 conta com dez estandes de cursos da UFPA, ofertados somente no interior. Os expositores, alunos de graduação, vieram até Belém especialmente para divulgar seus respectivos cursos, informar e tirar dúvidas dos estudantes. 

Estandes - Bruno Pessoa, estudante do curso de Engenharia Florestal em Altamira é expositor na Feira e acredita na importância que este evento tem para o jovem que está saindo do ensino médio. Assim como ele, Victor Sousa e William Gomes, expositores do curso de Engenharia de Pesca, avaliam a FeiVest como uma oportunidade de ajudar os alunos em um momento muito importante de suas vidas. “Aqui, nós podemos desmistificar certos cursos. 
         Engenharia de Pesca, por exemplo, não é só um curso em que se estudam os peixes, há muitos cálculos envolvidos. Por certa desinformação, não só no nosso, como em outros cursos, o aluno só descobre que a graduação não era bem o que ele imaginava quando já passou no vestibular”, disse Victor Sousa

             A pró-reitora de Ensino de Graduação (Proeg), Marlene Freitas, considera de extrema importância a presença do multicampi na Feira do Vestibular. “Há campi que possuem cursos que só são ofertados no interior, como o curso de Engenharia da Pesca, de Bragança; os cursos de Engenharia de Minas e Engenharia de Materiais, de Marabá; e o de Medicina Veterinária, de Castanhal. Esses cursos não formam só em nível de graduação, a grande maioria deles já está capacitando em nível de pós-graduação, com mestrado e até doutorado, como ocorre em Bragança, ou seja, eles são parte vital da estrutura universitária, por isso, eles têm um espaço especial aqui, na Feira”. 

            Universidade Multicampi - Na FeiVest também é possível visitar o Estande Multicampi, destinado a mostrar a história dos campi e dos cursos que fazem parte desta Universidade, mas não estão ali representados. A Feira, além de ser uma vitrine de exposição de tudo aquilo que é produzido pelos docentes, discentes e técnicos, possui também um caráter didático-pedagógico, que ajuda na orientação do aluno que passa por esse momento crucial da escolha do curso. Os alunos que saem do ensino médio, hoje, são cada vez mais jovens e a Feira aproxima mais esse aluno daquilo que ele pretende fazer. 

             “A UFPA é uma das poucas do Brasil que é multicampi, então, quando o nosso processo seletivo é aberto, estudantes de qualquer um dos nossos municípios podem fazer a prova para qualquer outro município. Por este motivo, nós trouxemos dos campi do interior dez cursos que só são ofertados nessas localidades”, destaca o coordenador da Feira do Vestibular, Mauro Magalhães. 

Momento de escolha - Mauro também ressalta que a Feira é uma importante exposição do perfil do profissional de cada curso. “Os jovens estão entrando na Universidade com uma idade muito menor do que antes e, junto com isso, vêm aquelas dúvidas. Ele ainda não está esclarecido quanto as suas expectativas profissionais. Aqui, serão três dias, 10 horas por dia, para que o estudante possa vir e tirar dúvidas, pedir esclarecimentos e desfazer algumas ideias erradas que se fazem de algumas profissões. E, aqui, a resposta é fornecida por estudantes da Academia, que já estão vivendo aquela realidade, e com isso, estamos fazendo um serviço à comunidade”. 

              Alguns campi do inteiro estão promovendo também eventos parecidos, mas de menor porte em seus municípios. Esse é o momento em que o aluno da rede pública ou privada pode se deslocar e conhecer como é a UFPA e a formação de profissionais dentro da Instituição. 

              Beatriz Santos participou da Feira no ano passado e, este ano, está como expositora no estande de Comunicação Social. “A FeiVest foi muito importante na escolha da minha carreira, porque eu ainda estava com muita dúvida, apesar de já gostar de jornalismo, mas, a partir do momento em que eu estive com pessoas que já faziam parte do curso e mostraram o que acontecia por lá e me tiraram dúvidas, fiquei muito satisfeita com as coisas que ouvi, e resolvi tentar o vestibular para Jornalismo, passei e, hoje, estou de volta à FeiVest, dessa vez como expositora”. 


Texto: Yuri Coelho – Assessoria de Comunicação da UFPA.